É importante ressaltar que estes passos, quando bem aplicados pelos próprios lojistas e vendedores de loja, garantem um acréscimo no faturamento de seus negócios. No entanto, quando estes passos são aplicados por especialistas em visual merchandising, o retorno gira em torno de 50 a 75% de faturamento sobre a venda dos produtos expostos na vitrine, conforme sita o site portaldamoda.com.br
1- O espaço da vitrine tem que favorecer a composição dos produtos nos elementos do cenário, pois de nada adianta desenvolver boas idéias para uma vitrine e não ter como aplicá-la no espaço desejado.
2- Deve-se trabalhar a iluminação de forma condizente com o produto, levando sempre em consideração que a luz branca nunca favorece o produto, em sua grande maioria muda a cor dos detalhes e acaba evidenciando as possíveis incorreções de acabamento nos produtos e na própria ambientação.
3- Para criar boas disposições na vitrine, recomenda-se trabalhar com displays (suportes) adequados para destacar os produtos em sua apresentação ao público.
4- Sempre que possível, é extremamente interessante criar movimentos em sua vitrine (displays que giram, projeção de vídeos, elementos cenográficos etc.). É comprovado que uma vitrine em movimento convoca muito mais olhares e desperta curiosidades, conferindo maior visibilidade a sua loja e, consequentemente, aos seus produtos.
5- Cuidado com os excessos: é bom lembrar que o público-alvo é seu cliente e não você. Fazer a vitrine pensando que seus clientes têm que ser impactados com o máximo de informações possível, inclusive de produtos em uma vitrine, pode prejudicar o entendimento do espaço e até confundir a imagem de seu negócio percebida pelo cliente. O que geralmente acontece, devido à poluição visual, é que seu cliente acaba não vendo nada…
6- Para manter a comunicação de uma marca integrada, é preciso criar ambientações e temas ligados a seus produtos e coleções. Assim, cria-se uma continuidade, desde o desenvolvimento e compra de produto até a aprovação da vitrine final.
7- É necessário criar respiros entre os grupos de produtos e manequins para que os clientes identifiquem as coordenações propostas com facilidade (os looks ou conjuntos de produtos casados, por exemplo). Uma vitrine arejada, não confusa e bem resolvida, consegue criar pausas na visão do cliente, e com isso, o conteúdo da vitrine será assimilado com clareza e maior chance de lembrança, além de ficar muito mais elegante e transmitir uma imagem de organização.
8- Para reforçar, é sempre bom ter em mente que o menos é mais! Excessos na hora de expor os produtos costumam não funcionar bem.
9- Qualidade na estrutura e no acabamento da própria vitrine são premissas para todo o trabalho! Não adianta aprender todas as dicas e truques de iluminação, combinação, cenografia e achar que isso é motivo para de se ter um bom acabamento, pois saiba que um acabamento mal feito, pode danificar todo o investimento, e, portanto, comprometer a imagem de seus produtos e de seu negócio. Um bom acabamento de vitrine acrescenta status ao seu produto, fornecendo-lhe importante valor agregado no momento em que seu cliente decide entrar em seu estabelecimento.
10- Vitrine é sinal de otimização dos negócios? Sim, se você seguir todos as dicas acima e levar em consideração que ela é um investimento dos mais compensadores e rentáveis. O sucesso de seu negócio depende da imagem que você vende, e a vitrine costuma transmitir a primeira imagem e, muitas vezes, é esta a que fica.
Fica a pergunta que você, empresário ou gerente de vendas deve responder:
Qual é a imagem de marca que você deseja transmitir?
Edson Carvalho para Revista All Modas